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terça-feira, 20 de maio de 2014

Já se passaram vinte anos e eu preciso de mais velocidade


É praticamente impossível achar alguém que joga videogame e nunca tenha colocado as mãos em pelo menos um jogo da série Need for Speed.

Criada em 1994, a franquia conta com mais de vinte jogos e passou por praticamente todas as plataformas desde então. Até mesmo o Zeebo (lembra dele?) ganhou uma versão da franquia, Need for Speed: Carbon.




Corra que a polícia vem aí!
Aquele filme que embarcou a Sessão da Tarde não tem nada a ver com este intertítulo, mas serve como figura de linguagem para o que encontramos nos primeiros jogos da série Need for Speed.

Os títulos iniciais sempre tiveram como foco a perseguição policial. Era redundante estabelecer uma relação entre o jogo de corrida e os carros de polícia. Você dirigia super carros, em lugares paradisíacos e tinha que correr da justiça para não ser multado. Até hoje existe uma grande leva de fãs que considera esta “era” até o início dos anos 2000.


Nesta época, até um jogo de Rally foi lançado, muito divertido por sinal:


CAÇA NÍQUEL?
De 2000 em diante, praticamente um jogo foi lançado por ano. Mais de 10 estúdios chegaram a trabalhar diretamente com a série e a produção de um novo título tornou-se quase que anual. Era óbvio que a qualidade cairia e muitos fãs antigos deixaram de curtir a série como no passado.

Foi exatamente neste período que o jogo começou a embarcar numa nova moda que tomava conta da nossa realidade, os carros tunados. A jogabilidade continuava arcade, novos fãs foram surgindo, mas os fiéis aficionados começaram a ficar chateados.

Lógico que tivemos grandes títulos da franquia sendo lançados neste período, como o excelente Most Wanted, que chegou no final de 2005.



VOLTA ÀS ORIGENS
De 2010 para cá, com o lançamento de Need For Speed: Hot Pursuit, a série ficou menos arcade e deixou de ter carros tunados como nos anos anteriores. Com isto, muitos fãs antigos voltaram a jogar a franquia , que continua desbravando gamers pelo mundo.

Ao todo foram 150 milhões de cópias vendidas no mundo e dezenas de prêmios conquistados. Muitos altos e baixos, críticas, contestações, reflexões e muita, muita velocidade.

Para comemorar os 20 anos da série, a EA lançou o vídeo Is More Than Cars:




Acima tivemos apenas uma pincelada na história da série. O que importa mesmo é o que o gamer acha. Por isso resolvi fazer a dois fãs de Need for Speed alguns questionamentos. As perguntas servem para vocês, que vão comentar neste post.

Isael M. Tito, Tecnico em TI e gamer
Uma alegria: Perseguição policial é o espírito da série que devem explorar sempre, pelo fato de ser um jogo de corrida Arcade, a possibilidade de sempre inovar nesse quesito é infinita.

Uma tristeza: pararem de lançar um jogo ruim e um bom, sempre que a série parece que vai decolar lançam algo mal feito no meio do caminho.

Se eu fosse dono da série? Tornaria os jogo mais grandioso, algo como o The Crew está prometendo fazer, para tal é necessário um grande investimento, então a série deve parar de sair anualmente e se focar em algo grandioso alimentado por DLC.

Daniel Tito, estudante e gamer
Uma alegria: permitir que meros mortais pudessem experimentar alguns dos veículos exóticos mais incríveis do planeta (e o primeiro jogo que nos permitiu dirigir o Acura (Honda) NSX, o carro tunado e afinado pelo campeão Ayrton Senna.

Uma tristeza: largar os carros exóticos de alta potência e se entregar à moda “tuning” empurrada por nossas goelas graças a Velozes e Furiosos, destacando carros extremamente comuns, com nitro e visuais extremamente discutíveis.

Se eu fosse dono da série? Traria de volta o “showcase” do primeiro NFS, que era uma pequena, mas deliciosa enciclopédia com fotos, fatos e vídeos de cada carro do jogo. Um trabalho excelente, que se perdeu com o passar dos anos e a incessante busca de lucro fácil da Electronic Arts.





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