Com o aguardado game cada vez mais perto, chegou a hora de fazermos a lista de recursos que queremos que fiquem de fora do título, que chega no começo de 2013.
Embora a espera pareça não ter fim, Grand Theft Auto V está cada vez mais próximo de nós. A Rockstar finalmente revelou que o game chegará aos consoles no segundo trimestre de 2013, deixando os milhões de fãs da série ainda mais ansiosos com o título. Afinal, quais as novidades que a empresa preparou para compensar a agonia de quem não vê a hora de voltar a Los Santos?
Infelizmente, ainda teremos de esperar mais algum tempo para descobrir, já que a produtora continua com sua política silenciosa quanto ao quinto game da franquia, liberando informações inéditas em doses quase homeopáticas — para o nosso desespero. Por outro lado, isso não nos impede de especular, principalmente em termos de melhorias.
Enquanto nenhum recurso inédito é confirmado, nossas expectativas ficam exatamente em torno de aprimoramentos naquilo que já existe. Afinal, por mais grandiosos e empolgantes que os jogos sejam, eles não são perfeitos e sempre há aquela aresta que precisa ser aparada para que a sequência seja ainda melhor.
É exatamente por isso que decidimos listar exatamente os pontos que não gostaríamos de ver em GTA V. Sabe aquele recurso ou elemento que fez você torcer a cara em um dos jogos anteriores? Pois são exatamente eles que queremos fora desse que já é apontado como o principal lançamento do ano que vem.
1. O retorno das namoradas e amigos inconvenientes
Não, não estamos falando de sua vida social fora dos video games, mas dentro deles. Uma das principais sacadas dos últimos GTA é exatamente o foco dado ao lado não criminoso dos protagonistas, mostrando que eles não são apenas bandidos, mas pessoas que também saem para se divertir e conhecer gente nova.
O problema é quando essa brincadeira atrapalha o seu “trabalho”. Quem nunca se irritou ao ouvir o toque de celular e descobrir que seu amigo quer ir jogar boliche ou que sua namorada quer ir a um restaurante novo no exato momento em que você está indo em direção a uma missão importante ou durante uma perseguição policial? Isso é hora de chamar para beber?
Explorar esse lado social até era divertido em alguns momentos — principalmente nas primeiras vezes — e trazia muitas possibilidades, mas foi muito mal-executado. O principal problema era que telefonemas surgiam a todo o momento, obrigando o jogador a alterar sua rota para satisfazer o capricho de uma personagem com quem ele nem fazia questão de se relacionar. Queremos GTA, não um The Sims.
Isso não significa, porém, que não desejamos ter nenhuma missão paralela. Muito pelo contrário, pois é isso dá vida ao mundo do jogo e deixa tudo mais interessante. O problema acontece quando você praticamente obriga o jogador a fazê-la e a tarefa não cativa o jogador em momento algum. Namorar e fazer amigos são coisas legais, contanto que isso não quebre o ritmo da atividade central do game.
2. Realismo exagerado: um mundo em que furar sinal vermelho dá cadeia
Um dos segredos da Rockstar para fazer de GTA um sucesso é apostar em uma fórmula que mistura um realismo extremo com elementos fantasiosos que jamais seriam possíveis nas ruas das cidades reais. Afinal, quem já imaginou pegar um carro para dirigir sem se importar com qualquer lei de trânsito?
Pois é exatamente isso que não queremos perder no novo game. Alguns dos rumores em torno do jogo afirmam que a polícia será mais atenta e que até mesmo delitos “menores”, como excesso de velocidade ou aquele sinal vermelho furado na pressa, farão com que você ganhe uma estrela no medidor de perseguição.
Na verdade, trata-se de uma questão que divide opiniões. Por um lado, pode ser uma adição interessante, se bem usada. Isso deixaria o título muito mais realista, contanto que a prisão só seja decretada caso você seja pego em flagrante cometendo alguma infração. Nessas condições, não há do que reclamar.
Por outro lado, se for algo automático ou não pensado com cuidado, corremos o risco de ter uma mecânica restritiva e capaz de nos cansar em pouco tempo. Boa parte da diversão em GTA está em pisar fundo no acelerador e sair destruindo tudo o que aparecer na sua frente, sem se importar com o tráfego ou com o que o Detran de Los Santos tem a dizer. Metade do charme morre se você for obrigado a parar no semáforo ou tiver que escapar de viaturas a todo o instante.
3. Personalização de armas
GTA nunca foi um shooter, mesmo com sua extensa lista de armas disponíveis para ajudar em sua vida criminosa. A essência da série sempre foi algo mais solto em que a diversão está naquilo que você faz, e não exatamente como aquilo é realizado. É por isso que inserir customização e evolução de equipamentos é algo arriscado.
Melhorar suas armas pode ser algo bem útil em outros jogos, mas não se encaixa na proposta da série. Pense em quantas vezes você realmente se importou com a arma usada nos jogos anteriores. Praticamente nenhuma, não é mesmo? Isso porque o que torna a franquia tão divertida é exatamente a liberdade descompromissada que temos ao sacar uma pistola ou metralhadora.
No final das contas, não nos importamos se aquele fuzil causa 12 ou 15 de dano, mas se ele é capaz de matar aquele adversário antes que a polícia chegue. Arriscar essa abordagem pode fazer com que GTA V se aproxime de muitos games de tiro em terceira pessoa existentes por aí — algo que não queremos ver de maneira alguma.
4. Multiplayer vagabundo
Uma das piores manias desta geração é a de colocar multiplayer em tudo. Jogos que nasceram focados na campanha para um único jogador receberam um modo extra para que você possa desafiar ou colaborar com outras pessoas. Embora alguns títulos realmente tenham conseguido pensar em alternativas diferentes e funcionais — como Assassin’s Creed 3 —, outros não deram tão certo. É o caso de Grand Theft Auto.
A Rockstar até tentou inserir modos para múltiplos jogadores nos games anteriores, mas os resultados nunca foram satisfatórios. Por mais que a ideia de colocar todo mundo na cidade em um enorme Deathmatch pareça interessante, ela é rasa e não se sustenta como em outros títulos.
É por isso que, em GTA V, queremos um multiplayer que realmente valha a pena. A ideia de explorar Los Santos no modo online pode até ser reaproveitada, contanto que tenhamos modos diferentes que explorem a imensidão do mapa de maneira ideal.
Se a produtora conseguir criar maneiras diferentes e criativas de explorar as características da série, podemos ter algo interessante e bem diferente daquilo que vemos em todos os lançamentos recentes. Caso contrário, que a Rockstar continue com o single player, que é o que ela faz de melhor.
5. Modo zumbi
Por tudo o que é mais sagrado nesse mundo, chega. Zumbis são legais, mas isso não é desculpa para colocá-los em todos os jogos que chegam ao mercado. A piada com os mortos-vivos já deu e ninguém mais aguenta encarar “novos” modos com a mesma proposta.
É por isso que pedimos encarecidamente à Rockstar que ela não queira fazer o mesmo com GTA V. A brincadeira ficou legal em Red Dead Redemption, mas porque o game a inseriu em um contexto totalmente condizente com a temática proposta. Mas, em Grand Theft Auto, qual seria a justificativa para o apocalipse? 2012? Por favor, não.
Além disso, ninguém mais aguenta matar zumbis. A infestação já dura três anos e deixou de ser divertido, absurdo ou qualquer outro adjetivo usado para descrever a matança de devoradores de cérebros há muito tempo. Se for para fazer algo diferente, deixem os mortos em suas tumbas e apostem em outro nicho, como dinossauros, aliens ou paçocas — mas chega de
Façam suas apostas
Essas são apenas alguns dos elementos que não queremos ver em GTA V, mas isso não quer dizer que eles são os únicos. Mesmo a Rockstar sendo uma referência em ótimo desenvolvimento, isso não a torna isenta de cometer alguns erros. Por isso, queremos saber quais os recursos ou elementos que você não quer ver no jogo. Certamente você deve saber de alguma característica que também não se encaixa na proposta da série e que ficaria muito boa bem longe dela. Por isso, conte nos comentários qual sua opinião.