O Rio Pinball Clube reúne amantes do pinball no Rio de Janeiro em um ambiente com mais de 150 máquinas e fichas liberadas. Com 10 anos de existência, o clube conta com associados e fãs que participam de atividades e reuniões, buscando manter ativa a “cena” deste tipo de fliperama no Brasil. Confira:
De acordo com João, a intenção ao fundar o Rio Pinball Clube foi a de criar um grupo para que os aficionados por pinball pudessem se reunir e trocar experiências, além de somar diversas máquinas a uma grande coleção, que fica no hall principal.
“Decidimos montar um clube para que pudéssemos reunir as máquinas de cada um, ter um espaço para guardá-las e permitir que as pessoas pudessem experimentar os jogos dos outros, relacionando-se com pessoas que compartilhem este objetivo”, disse.
No total, pouco mais de 150 máquinas podem ser encontradas nos dois andares do clube, sendo um deles também usado como “oficina”, para que os associados consertem ou modifiquem seus aparelhos. “Temos máquinas da década de 70, até máquinas dos anos 2000. A mais moderna aqui é de 2003”, adicionou João, que elege como preferidos pinballs como “Cavaleiro Negro” e “Sure Shot”.
João Pedras também esclarece que entre os favoritos dos associados estão os pinball da Taito, que são grandes clássicos do gênero. “Para competir elas são extremamente interessantes, pois têm regras bem claras e dá para saber onde os jogadores estão fazendo pontos ou qual a melhor estratégia”, complementou.
Por falar em campeonatos, João também revelou que o clube promove, regularmente, torneios abertos para os fãs. “Esse ano nós temos feito eventos, e em cada um nós realizamos campeonatos com direito a troféus e outros tipos de brindes. No ano que vem existe um movimento dos clubes, não só do Rio, mas de outros estados, de voltar a fazer um campeonato brasileiro”, contou.
O fundador do clube joga pinball desde os anos 80 e, para ele, os este tipo de jogo está perdendo espaço nos shoppings e conglomerados de fliperama por diversos motivos, mas especialmente por causa da mudança de gerações. “Hoje em dia estamos em uma outra geração, que está muito mais acostumada com jogos de vídeo, tablets e celulares. Eles prezam a mobilidade e querem poder jogar em qualquer lugar”, apontou.
Ele aproveita ainda para dar dicas para aqueles que querem se aventurar em campeonatos e se tornar um verdadeiro “profissional do pinball”. “A grande dica é você entender o objetivo da máquina. As mais antigas, da época da Taito, eram bem simples. Você olhava o campo do jogo e claramente entendia os objetivos”, disse.
“Colocar a ficha na máquina, e ficar apenas paletando a bola para cima, sem objetivo, é extremamente desinteressante”, finalizou João.
Nenhum comentário:
Postar um comentário