Depois de uma contagem regressiva de meia hora, concluída à meia-noite desta sexta-feira (22) com um show de luzes, Simon tomou o palco para se pronunciar. Entre comemorações, disse: “Esta noite é para marcar a intenção e o sucesso da Microsoft com esse país. São 13 os países em que nós decidimos lançar o Xbox One nessa primeira fase, e o Brasil está no topo da lista. Não só a gente vai fabricar o console e todos os jogos aqui, a gente vai também trazer o máximo de conteúdo para o português do Brasil”. Sua saída foi seguida de um grupo de street dance e uma banda cover.
Falando aos jornalistas, Simon informou que a Microsoft não esperava que a demanda brasileira atingisse o nível que teve, pois todas as unidades disponíveis acabaram em pré-vendas por todo o país. “Mesmo em capacidade de produção máxima, a gente não está dando conta”, disse, embora tenha desviado de números específicos. Em provocação direta à Sony, o executivo afirmou ainda que o volume de vendas provavelmente se deve ao preço mais justo que a concorrência.
Outra posição adotado pela Microsoft durante as comemorações de hoje foi a de não falar do Xbox 360 como página virada, apesar do lançamento de seu sucessor. Para a empresa, compensa muito continuar a produção console anterior por alguns anos, pois as faixas de preço atingirão públicos diferentes. “Pretendemos continuar dando suporte e criando conteúdo para o 360 por muitos anos ainda, o Brasil tem muito a aproveitar nele”, explicou Simon.
Apesar de toda a animação, a festa teve certa semelhança com o próprio lançamento do Xbox 360 nos Estados Unidos, em 2005, quando música pop, danças da moda e celebridades carregaram o console por sua noitada inicial à custa da exibição dos jogos. O ator Elijah Wood foi o anfitrião, na ocasião, e isso certamente não impediu que a transmissão acabasse com tantos pontos de interrogação quanto começou. Também não houve nenhum tipo de declaração sobre o andamento das vendas de primeiro dia ou anúncio de planos para o país.
Como em todos os países de lançamento, o aparelho terá uma Xbox Live própria para o país com pagamento em reais, terá suporte de centenas de milhares de servidores para processamento de parte dos dados dos jogos e terá lançamento dedicado à região.
Uma surpresa agradável foi descobrir que o Kinect aceita praticamente 100% dos comandos de voz em português do Brasil, evitando a necessidade do inglês. Simon acredita que a produção nacional atinja volume suficiente para cobrir todo o país até dezembro.
Vale lembrar: no Brasil, o Xbox One saiu com o preço inicial sugerido de R$ 2.299, e cada jogo atinge R$199 durante o lançamento. O controle sem fio individual fica por R$ 259 e o carregador por mais R$ 149. Há um kit, com os dois, que sai por R$ 389.
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