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terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Doom completa 20 anos; relembre o clássico jogo de tiro em primeira pessoa

Doom completou em dezembro de 2013 seus 20 anos de história. O game de tiro em primeira pessoa nasceu em 1993 e mudou a forma como jogamos algo do gênero. Ainda que não seja original – Wolfenstein veio antes dele – Doom ficou famoso graças aos gráficos de destaque, utilizando não apenas o poder dos computadores da época, mas também dos videogames com mídia em CD, que estavam começando a se popularizar.


Origem


Doom tem suas origens no ano de 1992, quando começou a ser produzido por John Carmack, que havia acabado de criar um motor gráfico inovador para jogos em 3D. Segundo ele, as principais influências do jogo eram filmes de ficção científica e horror da época e do final dos anos 80, como A Morte do Demônio e Aliens. Na história temos um portal do inferno que leva nosso herói em uma aventura repleta de criaturas diabólicas que precisam ser derrotadas – coisa leve e nem um pouco violento, para não dizermos o contrário.


A ideia era criar um jogo que se parecia com Wolfenstein 3D, mas que inovasse não apenas nos gráficos, mas também na jogabilidade e principalmente na temática. Assim, Doom veio ao mundo um ano depois do início de sua produção, com alta expectativa em torno de seu lançamento, já que a produtora id Software, onde Carmack trabalhava com sua equipe, fez uma bela de uma propaganda nos meses que se seguiram.

Melhores jogos


O primeiro Doom, no PC, é até hoje lembrado pelos fãs como um clássico imortal, mas há ainda a edição extra Ultimate Doom, que adiciona um novo cenário e mais inimigos. Doom 2 também é reverenciado com muito carinho, já que continuou o que já era um sucesso e melhorou o produto original, apesar de ser bem similar em muitos pontos com o primeiro. Já Doom 3 pode ter um estilo totalmente diferente e não agradar os fãs das antigas, mas também é considerado um ótimo título da série.


Vale lembrar que Doom teve ainda alguns “spin-offs”, jogos derivados, caso de Doom 64. Este pode não ser considerado como um bom jogo e nem trazer boas lembranças aos fãs da série, mas foi bem inovador para sua época, pois foi o primeiro da saga a apresentar gráficos mais elaborado. Hoje a saga está presente em praticamente todos os aparelhos, incluindo iPhone, Super Nintendo e Xbox 360, graças a relançamentos das edições clássicas e outras inéditas.

Filme


Em 2005 os fãs puderam conferir um filme de Doom nos cinemas. O longa-metragem contava com atores reais e elenco estelar, incluindo o astro The Rock, Karl Urban e Rosamud Pike. A história era levemente inspirada no primeiro jogo, mantendo elementos de ficção científica e também a presença de monstros assustadores, mas inserindo tudo isso dentro de um contexto mais “pé no chão”, realista a ponto ser crível para um filme do gênero, que usava e abusava de efeitos especiais. Novamente a influência de Aliens foi vista em Doom, mas desta vez nos cinemas.


O longa-metragem pode não ter agradado aos fãs da saga, por uma série de motivos, a começar pelas invenções e mudanças na história, mas pode-se dizer que ele inovou em uma coisa: ao tentar ser fiel para com o produto original, sequências de câmera em primeira pessoa foram gravadas. Assim, o espectador poderia se sentir jogando Doom enquanto assistia ao filme. A produção custou US$ 60 milhões para ser feita, mas arrecadou apenas US$ 56 milhões no mundo todo, por isso foi considerada um fracasso comercial.

Autores


Os produtores da id Software são os autores de Doom, mas um trio em particular merece destaque. O primeiro deles é John Carmack, que já citamos mais acima, e foi o responsável pela concepção original e criação do motor gráfico que trouxe o game ao mundo. Hoje, Carmack já não está mais na id e trabalha na empresa do acessório Oculus Rift.


Tom Hall é outro do time de criação de Doom, apesar de não ter feito um trabalho muito expressivo na série. É de Hall o trabalho de design de alguns cenários, mas ele deixou o estúdio após o lançamento do game, por conta de discussões internas sobre a quantidade de violência. Por fim, John Romero completa o trio. Famoso por sua cabeleireira, Romero criou o design de muitos monstros do título, o que pode torná-lo responsável pelo pesadelo de muitas crianças da época.

Os segredos e curiosidades


Doom teve seu primeiro lançamento para MS-DOS em disquetes, aquele tipo de mídia que pessoas mais jovens sequer ouviram falar nos dias de hoje. Na época, a id Software distribuiu o jogo com uma espécie de “promoção limitada”, no formato shareware, possibilitando que as primeiras nove fases fossem copiadas para qualquer outro disquete de forma gratuita. Isso popularizou, e muito, seu lançamento.


Parece que a tática inicial de distribuição deu certo. O sucesso de Doom era tão grande em sua época que até mesmo Bill Gates, então CEO da Microsoft, utilizou o jogo para promover o Windows 95. Gates participou de uma criativa montagem que o inseria dentro do game, para demonstrar que o sistema operacional era amigável para esse tipo de entretenimento.


Hoje, Doom é conhecido como um divisor de águas, tanto que após o seu lançamento os jogos de tiro em primeira pessoa ainda não tinham este gênero bem definido e eram chamados apenas de “clone de Doom”. Além disso, foi ele que também popularizou o multiplayer de jogador contra jogador neste estilo, com as famosas “lan parties”, onde ligávamos duas máquinas entre si, via cabo ou Internet, para partidas competitivas.


Atualmente, Doom espera seu quarto jogo da série, que está em desenvolvimento há algum tempo e ainda não tem mais novidades concretas. O que sabíamos era que ele estava programado para Xbox 360, PS3 e PC, mas é possível que seja lançado também ma nova geração de consoles, quando enfim chegar ao mercado.

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