Demorou, mas aconteceu: um grupo de hackers soltou um comunicado na internet afirmando que deu um jeito de driblar o hardware de segurança do Wii U, possibilitando que o console rode jogos “piratas” via USB.
O comunicado dos hackers afirma que, após meses de muito trabalho, o grupo enfim conseguiu “inverter completamente a autenticação de discos no Wii U, o sistema de criptografia de disco” e outros recursos que impediam o funcionamento de games piratas no console.
Com isso, o grupo alega ter conseguido criar um “emulador virtual” que permite que os jogos sejam rodados diretamente por um dispositivo USB equipado com um sistema Linux embutido.
Um membro da Nintendo falou sobre o caso ao site Gamespot: “a Nintendo está ciente de que um grupo de hackers afirma ter comprometido a segurança do Wii U. No entanto, ainda não temos relatos de jogos ilegais nem aplicativos não autorizados sendo utilizados no console”.
A fonte continua: “a Nintendo monitora continuamente todas as ameaças à segurança de seus produtos, e tomará as medidas legais necessárias para impedir a facilitação e disseminação da pirataria”.
Apesar deste comunicado, é bom a Nintendo ficar de olho, pois parece que este grupo manja do assunto: ainda segundo o Gamespot, este grupo de hackers é o mesmo que ajudou a quebrar de vez o hardware do Wii e possibilitou a popularização de um dos chips de destrava mais populares para o console.
Vale lembrar que o Wii U foi lançado em novembro do ano passado, ou seja, se este hackeamento realmente aconteceu, a “blindagem” do console durou pouco menos de 6 meses.
Fica a dúvida: será que esta destrava será definitiva, ou a Nintendo vai dar um jeito de reverter a situação? Qual será a postura da empresa para lidar com os hackers da “nova geração”?
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