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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Equipe brasileira perde e não vai ao mundial de ‘League of Legends’

A PaiN Gaming, campeã brasileira de “League of Legends”, foi derrotada nesta sexta-feira (23) na final do International Wildcard, torneio realizado em Colônia, na Alemanha, que servia como eliminatória para a Copa do Mundo da modalidade, que em outubro.


A equipe brasileira foi derrotada por 2 x 0 pela GamingGear.eu, time da Lituânia que representa a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), na competição que ocorre durante a feira Gamescom.

Segundo Guilherme Henrique da Silva, o “Necro”, de 22 anos, técnico da equipe, jogou contra o time a falta de contato com times de outros países.

“Experiência, nós temos. Mas a gente domina o cenário brasileiro e não tem condições de jogar com times melhores”, disse. E arrematou: “Para aprender, você precisa jogar com alguém que é melhor. Nós somos os melhores [no Brasil]. A gente praticamente ensina os outros times. Tem times que batem de frente com a gente, mas não são tão fortes quanto os times que têm aqui na Europa”.

A PaiN já havia vencido três equipes, inclusive os lituanos da GamingGear.eu. “Sinceramente, eles têm uma estrutura melhor de treino e têm acesso a oponentes melhores que a gente. Jogam juntos contra esses oponentes há muito tempo”, disse Silva, justificando a derrota. “A gente só teve uma semana para jogar contra [esses oponentes] (...) O motivo da nossa vinda mais cedo para cá foi para ter acesso a esses oponentes mais fortes.”

“Seria presunçoso dizer que foi uma questão de sorte. Uma frase que eu gosto muito é: ‘Ninguém é campeão por azar’. Hoje foi o dia deles, infelizmente para a gente”, afirmou ao G1 o manager da PaiN ainda sobre a disputa contra os lituanos.

Se vencesse nesta sexta, a PaiN disputaria o campeonato mundial de “League of Legends”, que será realizado em outubro em Los Angeles, nos Estados Unidos. Em julho, quando levou o Brasileiro, a equipe foi premiada com US$ 30 mil.

“Nós tentaríamos o nosso melhor, com certeza, mas o objetivo seria estar lá para treinar mesmo. Porque os times coreanos, chineses, europeus estão muito acima do que a gente pode alcançar em um curto prazo”, disse sobre a expectativa de uma eventual participação no mundial. “Talvez a gente conseguisse passar alguns europeus e americanos, mas eu duvido muito que a gente tivesse algum resultado contra chineses e coreanos”, completou.


Além de "Necro", de Florianópolis, fazem parte do time Túlio Carlos, de 20 anos, de Recife, Gabriel Bohn, de 17 anos, de Florianópolis, Felipe Gonçalves, de 21 anos, do Rio de Janeiro, Martin Kothe, de 21 anos, de Porto Alegre e Fábio Guimarães, de 24 anos, de Niterói. A equipe embarca de volta no domingo (25) e desembarca no Brasil na segunda.

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