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terça-feira, 3 de setembro de 2013

Assassin's Creed pode ter versões na Índia ou Rússia

Assassin's Creed é uma das franquias de jogos mais bem sucedidas em adaptações literárias, com cinco livros publicados e outro programado para chegar às livrarias em novembro deste ano.



Corey May relata que começou seu trabalho ainda no primeiro Assassin's Creed: “Eu estive lá desde o início, e isso faz com que ele tenha um espaço especial no meu coração. É algo que eu não criei, mas assisti seu nascimento”, disse. Para ele, é muito especial ver o que a série se tornou hoje, com diversos games e uma enorme variedade de produtos.


Ainda sobre o primeiro game, May contou que foi uma experiência interessante por ser algo que mexeu com história real do mundo, a exemplo das Cruzadas e outras épocas que aparecem nos jogos. “Foi algo que achei muito interessante, com tudo isso de misturar história, com interatividade e jogabilidade. Para nós, foi muito importante tentar recriar as situações no passado, para que as pessoas se sentissem mais atraídas pela proposta do jogo”, explicou.



Sobre o motivo da mudança de cenário em Assassin's Creed 3, se deslocando da Europa para a América do Norte, Corey comentou: "Nós sempre queremos escolher momentos históricos de muita importância, e o estúdio considerou que a revolução americana foi um destes momentos, que acabou dando referência para várias outras revoluções".

O futuro da série


Para Corey, alguns dos cenários interessantes por onde a série pode passar são Índia e Rússia. “Eu amo a era colonial da Índia, que foi descoberta por europeus. E teremos quadrinhos que irão explorar esta era, o que me deixa muito animado. 

Também fico muito animado pela Rússia”, contou. “O que também me deixa muito animado seria a ideia de um jogo mostrando os EUA durante os anos 60 e 70”, adicionou o roteirista.



Corey May não trabalhou em Assassin’s Creed 4: Black Flag, mas deixa claro que pôde ajudar de alguma forma, com conselhos ao time de desenvolvimento. “Black Flag foi escrito pelo mesmo roteirista de Revelations. Agora eu tenho um novo trabalho na Ubisoft, que é ler roteiros, dar feedbacks aos roteiristas e assim discutir algumas ideias com eles”, disse. “Apenas compartilho ideias e opiniões, e os desenvolvedores decidem o que fazer”, completou.

A polêmica no Brasil

Para completar, Corey May também deu sua opinião sobre a polêmica envolvendo Assassin’s Creed e o caso da família Pesseghini. Sobre o assunto, o roteirista comentou: “O que posso dizer é que lamento muito pelo ocorrido e a família tem meus sinceros sentimentos. Sei que existe uma investigação trabalhando no caso para determinar o que realmente aconteceu, então até lá eu prefiro não dar minha opinião e apenas esperar o término das investigações”.


Corey disse que pesquisas feitas na produção de Assassin’s Creed 3 revelaram que até mesmo as óperas do século XVIII eram vistas por alguns como influências violentas. “No caso do nosso jogo, ele acontece em um ambiente virtual, então ninguém está realmente sendo ferido. Nós mostramos que o seu conteúdo é baseado em uma simulação e não em algo ligado a vida real”, finalizou.

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