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terça-feira, 23 de julho de 2013

Equipe PaiN vence Campeonato Brasileiro de 'League of Legends'

A equipe PaiN Gaming foi a campeã do Campeonato Brasileiro de "League of Legends" neste domingo (21) no torneio realizado na cidade de São Paulo. O time recebeu um prêmio de US$ 30 mil e ganhou vaga para a feira Gamescom, na Alemanha, onde disputará um "slot" para a final mundial do game que ocorre em Los Angeles, nos Estados Unidos em outubro.
"Sabíamos que seria uma série [contra a CNB] muito difícil", disse Guilherme Henrique da Silva, o "Necro", "manager" da equipe, ao G1.  "A primeira partida desandou um pouco. Não jogamos o nosso melhor. No intervalo, conversamos e revimos nossa estratégia para se adaptar e [nas partidas seguintes], conseguimos estar um passo na frente do adversário. Mantivemos moral alta."
A equipe CNB HyperX ficou em segundo lugar e leva para casa US$ 15 mil. A premiação total da temporada brasileira de League of Legends foi de US$ 100 mil, sendo que US$ 40 mil foram distribuídos durante as 4 etapas classificatórias e o valor restante, de US$ 60 mil, esteve em jogo na grande final.
As partidas finais foram acompanhadas por quase 100 mil pessoas que assistiram à transmissão on-line do torneio, além de quase 10 mil que foram até o local do evento.
"Necro", 22 anos, de Florianópolis; contou que a equipe formada por Túlio Carlos, 20 anos, de Recife; Gabriel Bohn, 17 anos, de Florianópolis; Felipe Gonçalves, 21 anos, do Rio de Janeiro; Martin Kothe, 21 anos, de Porto Alegre; e Fábio Guimarães, 24 anos, de Niterói; treina entre seis e sete horas por dia. Eles moram em uma casa na capital paulista onde focam nos treinamentos. "É o nosso trabalho", disse. Para ser campeão, ele afirma que precisa ter investimento no esporte eletrônico (eSport), no país.


Eles embarcam para a Alemanha em agosto para tentar uma vaga para a final mundial em Los Angeles. "Já tínhamos ido para lá e a experiência foi muito boa. Com isso, melhoramos muito. Voltamos para o Brasil e dominamos o cenário por termos tido esssa experiência. Indo novamente para a Alemanha dará bons frutos para nós".
Com o dinheiro do prêmio, "Necro" conta que os jovens investirão nos estudos.
Contratação de jogadores nos EUA

Gamers brasileiros que receberam um visto especial de entrada nos Estados Unidos para integrar competições também poderão ser contratados por equipes de ciberatletas americanas, como ocorre em outros esportes. A abertura é mais um passo na profissionalização dos jogos eletrônicos, afirma Bruno Vasone, gerente de eSport e comunidade da Riot Games Brasil. “É um movimento que Coreia do Sul e Europa já têm isso. Na Coreia, o ‘League of Legends’ já é considerado um esporte”, afirma ao G1.
Na última semana, a Riot informou que jogadores que participam de competições com prêmios em dinheiro poderão ter um visto de entrada especial nos EUA. Conforme explica o consulado americano, o visto em questão é chamado de ‘P-1’ e está na mesma categoria de atletas, artistas e profissionais de entretenimento. “Com isso as equipes de esportes do League podem contratar. Há mais de um ano temos esse esforço de oficializar o jogo como esporte”, explica Vasone.

Embora a emissão do visto P-1 seja restrita, até o momento, a ciberatletas que participam de campeonatos promovidos pela Riot, o gerente de e-sports acredita que o movimento pode se expandir a mais empresa e países. “Isso abre um precedente inclusive no Brasil. Há equipes fazendo concentração em centros de treinamento que estão se profissionalizando cada vez mais. Quem sabe, no futuro, poderemos ter ‘Legue of Legends’ em uma Olimpíada”, prevê.

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